Ni No Kuni: Wrath of the White Witch [Ps3]

O amor é um sentimento inexplicável, né?! Ao mesmo tempo que é paradoxal, esse sentimento também é um axioma mundial: sabemos o que é (nem sempre (?)),  principalmente quando o sentimos, mas não sabemos explicá-lo ou ter uma definição. Então, pra fazer você tremer na base, caro leitor, te faço a seguinte pergunta: até qual ponto você iria pra salvar alguém que ama?! Ni No Kuni responderá essa pergunta!

Amor materno: Allie e Oliver. <3

Enredo: Inicialmente lançado em 2011, mas chegando apenas em 2013 no Ocidente, Ni No Kuni me fez gastar 45 horas na frente da TV enquanto ria, chorava e vibrava ao mesmo tempo que avançava na estória. Oliver, um garoto de apenas 13 anos, livre de toda maldade ou da essência corrompida pela sociedade, uma criança com o coração puro, é o foco de Ni No Kuni. Vive com a sua mãe, Allie, na pequena cidade de Motorville e, é apaixonado por coisas mecânicas, como carros etc. Certo dia, seu amigo nerd, Philip, o encontra e diz que finalmente terminou de construir o seu carro e chama Oliver pra fazer o test drive. A princípio, Oliver diz que não, pois é muito perigoso e que a sua mãe não deixará, mas logo depois finda marcando de encontrá-lo a noite e fazer o teste. Criança ama diversão, afinal.


Oliver e Philip, aprontando e sendo crianças.
Oliver, na calada da noite, sai de mansinho, faz o ~ninja~ e vai de encontro a Philip, pra testar o carro. Maravilhado com a beleza do que foi produzido, Oliver pede pra ser o primeiro a dirigir (tá sentindo o cheiro de encrenca no ar? Não?! Então CORRÂ, LINDA!). No momento em que eles colocam o carro na rua e saem por aí, fazendo o cover de GTA, a mãe de Oliver tem um insight,  essas coisas de mãe e, acorda no meio da noite e nota que Oliver sumiu. O garoto, ingênuo e sem CNH, acaba perdendo o controle do carro e vai parar no meio dum lago na cidade. Do outro lado da estória, Allie sai de casa, desesperada, em sua busca por seu pequenino e o salva. Até esse ponto, "tudo bem", mas quando chegam em casa, Allie começa a sentir fortes dores no peito (infarto) devido a emoção da noite e é levada ao hospital, lugar em que dias depois, falece. Agora, como Oliver, de apenas 13 anos iria viver? Nem eu sabia, mas quando Oliver tenta aliviar o turbilhão de sentimentos, principalmente o de culpa e o de saudade, chora abraçado com um boneco que sua mãe o presenteou e disse a Oliver que ele o protegeria, findamos descobrindo. O boneco, um bichinho estranho, meio elefante, meio batatinha, quando as lágrimas de Oliver caem sobre ele, começa a ganhar vida (?) e a falar. Somos apresentados ao Mr. Drippy e ele diz que é uma fada (do sexo ~masculino~ hehehe) e que vem doutro mundo. Esse outro mundo é um reflexo do nosso e é lá onde as nossas almas gêmeas vivem. Essas almas gêmeas também são o nosso reflexo, com a mesma essência e derivados. Se você está triste, por exemplo, a sua alma gêmea também estará. Sentiu o laço?
Mr. Drippy nos traz esperança! Esperança pra trazer a mãe de Oliver novamente a vida, explicando que em seu mundo, existe um mago negro chamado Shadar, the Dark Djinn e que ele quebra os corações das pessoas do mundo de Drippy, roubando o amor, o carisma, a coragem etc. Como consequência disso, também quebrará o coração da sua alma gêmea que vive no mundo de Oliver. Agora, será que você entendeu o que aconteceu com a mãe de Oliver?! Em O Outro Mundo (Ni No Kuni, traduzindo pra PT), a alma gêmea da mãe de Oliver era uma grande sacerdotisa e que por motivos desconhecidos até o início do jogo, foi banida e aprisionada por Shadar dentro duma esfera. Foi exatamente nesse momento em que a mãe de Oliver, Allie, faleceu. A esperança de Oliver é despertada quando Mr. Drippy diz que talvez, talvez, juntos, eles possam trazer Allie de volta, mas antes, precisam destruir Shadar. Oliver, espantado como eles fariam isso e como iriam pro O Outro Mundo e destruiriam Shadar, sendo que ele era apenas um menininho de 13 anos, ficou extasiado quando ganhou um diário de mágicas, junto duma varinha. Com o auxílio da sua fada madrinha(fado padrinho), Oliver executa a magia Gateway e então um portão é aberto. Esse é o portal que conecta os dois mundos. Ambos entram e é quando realmente vivemos uma fantasia inimaginável.

Mr. Drippy e Oliver executando a magia Gateway.

Enfim, Ni No Kuni!

Gráficos: Venho colocando imagens do jogo desde o início apenas com uma intenção: mostrar o quão belos e magníficos são os gráficos em Ni No Kuni. Produzidos pela Level 5, empresa que trouxe grandes JRPGs (RPGs japoneses) ao mercado,  como Dragon Quest VIII e Rogue Galaxy, ambos pra plataforma Ps2, juntamente com o Studio Ghibli, que produziu a tão renomada e cativante animação, A Viagem de Chihiro, fizeram um trabalho de tirar o fôlego! Desde o mapa-mundial até os detalhes mais sutis dos ambientes, como florestas encantadas, vales envenenados, o vento batendo no teu rosto e movimentando as árvores e tudo ao redor, são extremamente bem detalhados e feitos com um amor especial. Sem dúvida, essa obra de arte possui uns dos melhores gráficos já criados nos videogames, levando você, jogador ou expectador, a um mundo completamente cativante e que faz os nossos olhos brilharem (own =*.*= ).

Algumas imagens dessa obra de arte! <3

Trilha sonora: Sabe aquelas músicas que te levam a lugares dum estado espiritual superior? É poesia em forma de música, com pequenas doses de paz interior. A trilha de Ni No Kuni é produzida pela Orquestra Filarmônica de Tóquio. A música tema, produzida por Joe Hisaishi, que também é responsável pelas trilhas do Studio Ghibli, é apenas um pedaço da grandiosidade musical que Ni No Kuni apresenta. Junto com o enredo e os gráficos, a trilha sonora traz uma harmonia sem comparação no jogo.



Sistema de batalha: Pra fechar o pacote com chave de ouro, fomos presenteados com um sistema de batalha em tempo real misturado com algo das antigas. "Menino, o que tu falou, doido?!", calma! Cada personagem, como Oliver e seus companheiros, que vão entrando ao decorrer da estória, podem carregar até três familiares. Os familiares são as criaturas que vivem no universo de Ni No Kuni. Após lutarmos com elas, elas podem se apaixonar e você pode encantá-las tocando a sua harpa mágica! Feito isso, elas são levadas pruma espécie de gaiola, onde podemos alimentá-las, aumentando os seus status (como ataque, defesa, magia etc) e evolui-las. O jogo dispõe de 400 familiares, contando com as evoluções de cada um. Um familiar, por exemplo, quando no estágio final, é possível escolher qual será a sua forma final, levando o teu companheiro a diferentes tipos de poderes.

Personagens e seus respectivos familiares.

Enquanto caminhamos pelas cavernas, montanhas ou navegamos pelo mar em Ni No Kuni, podemos ver os inimigos. Quando tocamos neles, entramos em batalha. Então, temos a opção de escolher entre os personagens ou os seus respectivos familiares. Dependendo da sua estratégia, podemos nos movimentar por todo o cenário de batalha e escolher as suas ações, como soltar magia "x" ou "y", defender o ataque do inimigo ou voltar ao controle de seu mestre.


Resumo: Depois de tudo isso que falei, a única coisa que você pode fazer, é correr e comprar o jogo, bebê! Ni No Kuni também possui uma versão pra Nintendo DS, mas bem inferior a de Ps3, plataforma em que fiz a análise. O que falar desse jogo que nem joguei mas que já considero pakas?! Ni No Kuni: the Wrath of the White Witch, apesar do enredo clichê, mas que é muito bem contado, pode parecer infantil, mas tenha certeza de que grandes desafios estão a sua espera. Vale comprar, fazer 100%, jogar novamente e até colocar na parede, num quadro de ouro. Todos os gamers estavam com saudade dum bom JRPG, principalmente o Dorigor, amante de bons enredos e Finais Fantasies.
Trailer do jogo:



Nota: 1.000!


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This entry was posted on sábado, 22 de fevereiro de 2014 and is filed under ,,,. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.