Avalanche

Eu encontrei tua alegria, como que por acaso, depois de meses e meses sem te ver ou mesmo sentir tua falta. Não que eu não me importe, é só que minha cabeça anda tão cheia que não nem me atento tanto. Mas percebi a sua ausência na maioria dos lugares que costumamos frequentar.

Te vi de longe. Não sabia ao certo se era você, ou se eu apenas passaria vergonha por estar encarando a pessoa errada. E o teu sorrir se denunciou. E logo nosso abraço de encontro passou dos olhos à fala afetuosa e em seguida ao aperto dos corpos, e pude senti que a sua saudade era bem maior que a minha, ou talvez tenha sido apenas impressão.


Seus olhos fechados pareciam selar um beijo secreto com minha alma, enquanto nosso enlace se fazia. Soltei-me para não sucumbir todos os meus anseios afoitos em teus braços. Você preencheu, por alguns instantes, todos os vazios e devaneios que perturbam constantemente o meu ser. 


Não sei se tem algo em ti que torna cada pequeno gesto singular e especial, mas o nosso encontro anda repercutindo demais em meu coração. E eu agradeço muito por você ter me lembrado que eu tenho um coração que pulsa e se emociona, afinal. 

This entry was posted on terça-feira, 8 de outubro de 2013 and is filed under . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.